Percorre-se toda uma existência tentando compreender a natureza do semelhante, empenhando esforços para interagir com a sociedade, focando principalmente em suprir necessidades que se julga ser as importantes para interação e destaque junto à coletividade, sem a preocupação com as individuais.
Necessidades essas que habitualmente são retratadas genericamente, como Maslow* em sua pirâmide, ou na sociabilidade do ser como Aristóteles* em suas obras, o que não se pode esquecer é que antes do Ser integrar a sociedade, ele nasce como indivíduo, possuindo necessidades e características específicas, as quais o torna ímpar.
Não que se deva ignorar os preceitos necessários para a manutenção da ordem da sociedade, contudo se deve meditar o ponto de equilibro, de modo a garantir que tais “preceitos” não suprimam os individuais. Para isso, torna-se indispensável àquilo que muitos passam uma vida sem obter: o auto-conhecimento. Como se pretende ir a outros mundos, se não conhecemos totalmente o nosso, como podemos ajudar a humanidade em sua caminhada, se não conhecemos a nós próprios?
Cada Ser possui questionamentos únicos acerca de coisas inimagináveis, contudo as perguntas mais difíceis são aquelas cujas resoluções preenchem nossas dúvidas interiores, nunca conseguimos formular a resposta correta para estas questões, pelo motivo de não nos conhecermos verdadeiramente.
A razão da maioria das pessoas de não tentarem conhecerem a fundo seu interior, não é o medo das trevas em sua caverna, e sim daquilo que se suspeita que viva dentro dela.
Para descobrirmos o nosso eu verdadeiro, devemos ser como Pandora e ter a curiosidade de abrir a caixa, libertando todos os fantasmas que nos assombram, e olhando o fundo, para encontrarmos a forma de nossa verdadeira esperança. Só assim estaremos aptos para entender o real significado da vida e dar significados a seus valores.
Para descobrirmos o nosso eu verdadeiro, devemos ser como Pandora e ter a curiosidade de abrir a caixa, libertando todos os fantasmas que nos assombram, e olhando o fundo, para encontrarmos a forma de nossa verdadeira esperança. Só assim estaremos aptos para entender o real significado da vida e dar significados a seus valores.
B.CARVALHO 23/12/10
Sim meu caro é verdade. Literatura é formandas por atos de fingir em que,desrealiza a realidade para realizar a ficção, o imaginario.Logo,o ser é um indivíduo enigmático que tem medo de se aprofundar e vive na buscar de um "eu" real,um "eu" perfeito.
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